Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

Tela do artista plástico moçambicano Antero Machado.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Apedrejamento!!

Mulher iraniana encara a morte por adultério.
Em maio de 2006, Sakineh M. Ashtiani foi condenada por ter mantido "relações ilícitas "com dois homens após a morte de seu marido. e recebeu 99 chibatadas. Desde então, esta mulher de 43 anos está na prisão, onde se retratou da confissão feita sob a coerção das chicotadas.
Só recentemente é que ela foi levada ao tribunal e recebeu um novo julgamento. De novo ela foi condenada e, desta vez, apesar de já ter sofrido uma punição, foi sentenciada à morte por apedrejamento.
Essa prática desumana envolve enrolar firmemente a mulher, da cabeça aos pés, com lençóis brancos, enterrá-la na areia até os ombros e golpeá-la à morte com pedras grandes.

Em telefonema para o ministro das Relações Exteriores iraniano, Manouchehr Mottaki, o chanceler brasileiro Celso Amorim manifestou preocupação com os efeitos da condenação de Sakineh Mohammadi Ashtiani à morte, e pediu que a pena da iraniana seja cancelada. Segundo a “Folha de S. Paulo”, Amorim fez um “apelo” para a revisão da pena e também alertou o ministro iraniano para o efeito político negativo que esse fato de repercussão mundial pode ter num momento delicado das relações internacionais do país. O Irã está sob holofotes por sua política nuclear e por desrespeito aos direitos humanos e à liberdade de expressão. 

Até quando o governo brasileiro irá fechar os olhos para a questão dos direitos humanos nos países com os quais busca estreitar laços comerciais?
Notem bem, o Ministro Amorim está preocupado com a "repercussão política "do fato. Quanto ao apedrejamento e o desrespeito aos direitos civis no Irã, tudo bem.
A política internacional do nosso pais age, neste caso, da mesma forma que agiu quando um prisioneiro político Cubano morreu em greve de fome a mesma época em que Lula estava em Havana. Isto é, não fez nada!!!
Ou melhor, faz sim, diz que “pega mal”!
Dar cobertura a terrorista italiano acusado de assassinato e condenado na Itália, aí sim, é um gesto humanitário?

Vejam este texto de Marina Nemat que é autora de "Prisioneira em Teerã". Seu segundo livro de memórias, “Depois de Teerã”, será publicado nos Estados Unidos em setembro

O poder das vozes
De 1982 a 1984, ainda adolescente, fui uma presa política na Prisão Evin, em Teerã. Fui torturada, estuprada e vi meus amigos sofrerem ou até morrerem. Tantas vidas jovens e inocentes devastadas ou perdidas.
Mas o mundo continuou como se nada tivesse acontecido. Nós nos sentíamos abandonados e esquecidos em Evin.
Numa quinta-feira de manhã, 25 de março de 2010, um belo dia ensolarado, eu estava no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia, e vi uma pequena estrada espremida entre duas fileiras de edifícios de tijolos vermelhos. Em vez dos frágeis galpões de madeira que eu tinha visto nos outros campos, aqueles eram bem construídos e pareciam resistentes.
Inúmeros ônibus de excursão estavam no estacionamento, e por toda parte havia turistas de diferentes idades e nacionalidades. Eu fazia parte de uma excursão organizada pelo Centro de Estudos sobre o Holocausto Simon Wiesenthal.
Os pássaros cantavam sob o sol pálido, e eu captava no meu fone de ouvido a voz clara de nossa jovem guia turística, Anna, que era competente e profissional - mas eu não estava escutando.
Os tijolos de Auschwitz eram quase da mesma cor dos de Evin. Eu estendi a mão para tocá-los, mas as lágrimas me cegaram. Nós tínhamos acabado de ver pilhas com milhares de sapatos das vítimas de Auschwitz, e eu me lembrei que, em Evin, os guardas tomaram meu tênis Puma vermelho e branco, e me deram chinelos de borracha no lugar. Onde estariam os meus tênis e os dos meus amigos? Teriam sido destruídos?
Entramos num galpão onde havia uma sala iluminada e espaçosa com uma mesa de madeira no meio e algumas cadeiras ao redor. Anna explicou que aquela sala era usada para julgamentos arbitrários, e que a maioria dos prisioneiros ali julgados eram condenados à morte e executados no pátio atrás do edifício. Na prisão de Evin, o juiz da sharia que me condenara à morte havia provavelmente se sentado numa sala parecida, tomando chá enquanto emitia os veredictos.
Minha sobrevivência foi um milagre, mas nem todos tiveram a mesma sorte.
As prisões políticas do Irã, inclusive Evin, ainda estão em relativa operação. No Irã, as pessoas são torturadas e executadas diariamente. Quando as atrocidades acontecem, aqueles que se mantêm em silêncio e não falam ou agem contra o mal viram seus cúmplices.
Não podemos esperar que os governos promovam uma mudança verdadeira. Eu acredito no poder do indivíduo. Cada um de nós pode fazer do mundo um lugar melhor, mesmo que seja um passo de cada vez.
Podemos criar uma pequena onda que vá crescendo e um dia se transforme em um tsunami.
Sakineh Mohammadie Ashtiani foi condenada à morte no Irã. Como ela, há muitas outras pessoas definhando em celas que mais parecem túmulos, talvez sofrendo mortes excruciantes.
Elas não estão sozinhas ou esquecidas. Mesmo que não saibamos os seus nomes, estamos com elas.
Não acredito em violência, mas creio no poder das vozes reunidas em uma só. Vamos fazer com que nossas vozes sejam ouvidas.
.

Abrindo o bico !!!


Recebi essa por e-mail. É uma boa dica para quem ja tá ficando madurão!

É hoje!!! Você pensa!
E lá está você, todo pimpão, o rei da cocada preta, crente que irá fazer todo tipo de estripulias sexuais que sempre sonhou, e convida aquela meninota gostosinha para uma noitada de sexo animal.
Só que, depois de meia hora de rela rela, eis que as forças somem, as pernas começam a tremer e a bambear e, por mais que tente respirar, o ar mal consegue chegar aos seus pulmões.
Então, ela olha para sua língua pendurada mais de um palmo para fora e já fica toda alegrinha:
- Nossa tiozinho, mas que língua enorme você tem...É tudo pra mim?
 E você, meio sem jeito, responde:
- Não...É pra pedir água mesmo!!!
E o pior é que você achou que iria mandar bem, por isso pagou por uma diária completa na melhor suíte do motel, com direito a ceia e um lauto café da manhã, tudo do bom e do melhor.
Só que ainda nem são 23 horas e você mal consegue ficar em pé! Bambão! Frouxo! 
Mas a garota ao seu lado demonstra estar ainda cheinha de más (más pra você...) intenções, transpirando desejos por todos os poros:
- Ai amor...- (atente para a cara de tarada que ela faz) -hoje eu tou afim demais, quero fazer amor com você a noite inteira, em todas as posições: "saca-rolha, frango assado, alicate, cachorrinho, carrinho de mão..."
- Carrinho de mão!!??
Vixe! É hoje que você vai pra cova, meu chapa!!! Pode chamar o camburão!
Então, depois de abrir o bico e ainda ter que inventar milhões e milhões de desculpas para saírem correndo do motel, a primeira coisa que faz imediatamente depois de deixá-la em casa é correr para a farmácia mais próxima e comprar um monte de Viagra.
E aqui entre nós  -  Você com Viagra na mão é um bicho feroz, não é mesmo?
Vira um garanhão... garanhão é pouco, vira um fauno!
Aposto até que mal pode esperar a hora de marcar um novo encontro com ela para acabar com a delicinha na cama.
Claro, agora você está bombando, todo vitaminado, pronto pra afiar o facão!!! 
Ah, sim, e uma escorregada sempre deve ser apagada com uma exibição de gala, com direito a sexo animal, de ladinho, de quatro, de ponta cabeça, em X, pendurados no lustre do teto, e com muitos, mas muitos, muitomuitos orgasmos de sua garota:
- Hoje ela vai ver quem é o frouxo!!!
Só que você chegando lá, manda ver no picote, fica um pouco mais ativo na cama, lógico, mas acaba abrindo o bico novamente! Meio metro de língua...
O pinto tá lá que é uma beleza, ainda olhando pro teto, mas o fôlego...
Se bobear você não enche nem um balão de aniversário de criança. .. 
Isso sem contar as dores nas costas, nos quartos, a tremedeira nas pernas, que agora já não respondem mais aos seus comandos.
E ainda tem o coração que parece sair pela boca, entalado na garganta, a maldita dor na nuca que chega a deixar sua visão turva... Mas o pinto tá durão!!
- Poxa, não é possível...Tomei duas caixas de Viagra e mal me aguento em pé?
Não, meu amigo, seu bilau não tem nada com isso, principalmente depois da azulzinha ele ainda ta todo pimpão. O problema tá em volta dele!!!
O que ainda não se tocou é que seu preparo físico é que está um lixo.
Sim, este seu corpinho cultivado com anos e anos de cervejas, prostração e vida sedentária, por mais que tente, não é mais capaz de atender as suas mínimas necessidades sexuais.
Você, como um zilhão de homens, acha que basta tomar um remedinho azul, o “anjo azul”, a “pílula da felicidade”, que tudo ficará bem.
Só que o sexo com uma gatinha é muito mais que uma  bateria de exercícios físicos na academia. Claro! Tem que, pular, deitar, rolar, levantar peso e, principalmente, fazer muitas, muitas flexões! E como é possível, se depois de meia hora os braços ficam parecendo maria-mole?
Por isso, esqueça os comprimidinhos azuis e vai se mexer, tira a bunda do sofá e vai fazer exercícios, mudar a dieta, moderar a cerveja e diminuir o cigarro!
Um santo remédio para quem está na sua situação de penúria é fazer natação, que além de deixá-lo enxuto, sem esta barriga de nove meses, vai fazer com que recupere o fôlego da juventude.
E se não puder nadar, não tem problema, basta freqüentar uma academia para andar na esteira, levantar ferro, fazer caminhadas diárias, correr no parque, fazer caratê, Axé Dance, pilates, hidroginástica... qualquer coisa. 
Garanto que o esforço compensa.
Cara, você vai poder transar até em pé novamente!!!
Uau!!! Já imaginou o que é poder dar um picote animal com seu anjinho, poder encostá-la na parede sem sentir os musculos das pernas queimando, como se estivessem te enfiando um ferro em brasa na batata da perna?
Sim, chega de fazer sexo de ladinho – essa é a posição número um dos meia-bombas!!!
E tem mais: só o fato de perder este barrigão e estas pelancas que mais parecem bochechas de buldogue, fará com que chova mais mulheres na sua horta.
Claro! Nenhuma mulher gosta de olhar para um homem na cama e ver um barrigão enorme, com um umbigo que não parece ter fundo, mais flácida que um pudim!
E as tetas murchas, então?
Quer coisa mais medonha que uma mulher descobrir que o homem que está ao seu lado tem mais peito que ela?
E murcho ainda!?!?
Que coisa, hein? No começo parecia que seu único problema era não dar mais no couro, que sua vida sexual se resumiria apenas às rapidinhas, com ela no seu colo, e que aquele homem que transava como um leão feroz havia se tornado um coelhinho asmático...
Mas que bom saber que as coisas podem mudar, não é mesmo?
Se bobear, depois de um tempo, é bem capaz de levar sua garota para dançar, mandar ver no rastapé, e ainda terminar a noite fazendo as molas do colchão gemerem sem parar! "Nhec!", "Nhec!", "Nhec!"
A cama gemendo, você rosnando como um animal selvagem, "Grrrrr!", e ela toda alegrinha com vozinha de manhosa:
- Ai amorzinho, que meda!!!"
Quer coisa melhor que isso?
Só que é bom deixar bem claro que isso também serve para as mulheres!!!
A receita é a mesma...
Ah sim, e tem mais uma coisa.
Tem muitas que acham que sexo é só ficar na cama, olhando para o teto, parecendo uma estátua:
- Ah, amor... de quatro cansa...
Assim não dá, né?

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