Como
eu já disse por aqui em outras oportunidades, o pessoal que mora no interiorzão
fica prejudicado com relação as “modernidades” que aparecem nas cidades
grandes.
O
isolamento da roça propicia isso e cria situações pra lá de divertidas.
La
em Catas Altas, bem no interior, em uma fazenda, moram uns conhecidos meus que
tem um filho, caboclinho esperto, chamado Guaraci.
Estive
lá por esses dias, pra ir a uma festa junina, muito comum por lá e o pai, Seu Antenor,
me contou um caso que aconteceu com ele dias atrás.
-
Meu filho, o que você está fazendo com esse remédio?
-
É qui eu tô codiarréia!
-
Com diarréia? E quem te falô qui esse remedio é pra isso, minino??
-
Uai, ocê mesmo! Onte di noite eu levantei pra í no banheiro e quando eu passei na porta seu quarto, ocê tava falano pro pai:
-
Vai tomar Viagra pra ver se endurece essa merda homem!"
Falar
o que, depois dessa?
Nesta
mesma viagem, soube de outro caso, também acontecido nesta mesma época, por
ocasião das festividades.
Uns primos de São Paulo foram passar as
festas com os parentes na fazenda. Fato comum, pois a cidade fica cheia nesta
época.
Alguns dias depois que chegou, estava lá
o primo paulista esnobando com o primo minerim, se vangloriando com o que tinha
ganhado de presente.
O primo da cidade, querendo se mostrar,
falou:
- Primo, viu o que eu ganhei de presente?
Um `Ipod`! Espetacular.
O primo caipira retrucou:
- Bão primo, muito bão!!bãodimais...
Aí o paulista perguntou:
- Você conhece? Ganhou um também??
- Ganhei isso aí tamém, uai.
- Mas, quem te deu?
- A prima.....tua irmã.
- E de que marca era?
- Sei lá, primo. Nóis dois tavaonti na
cachueranadanu pelado. Eu cheguei por trás dela e incostei. Ela virou pra mim toda
dengosa e falô: - Aí Pode! É bãodimaissssss, primo. Agora, si tem marca, eu sei
não, aqui nóis conhece cum outro nome